170 ANOS DO D. MARIA II








 D. Maria II faz curto-circuito entre o passado e o presente, para comemorar os seus 170 anos de vida.
Estão todos convidados, a entrada livre, sujeita à lotação dos espaços.




# Lançamentos com convidados surpresa
17h, Salão Nobre

O Impromptu de Versalhes 
de Molière
tradução João Paulo Esteves da Silva
edição TNDM II / Bicho do Mato

Revista CAIS dedicada ao D. Maria II
com direção editorial de Eunice Muñoz

Teatro em cartaz - a coleção do D. Maria II,  1853-2015
autoria / coordenação editorial Lizá Ramalho, Artur Rebelo e Helena Barbosa
edição TNDM II

Rede EUNICE
Apresentação pública dos teatros selecionados para integrar a Rede EUNICE - projeto de circulação de espetáculos do D. Maria II.

# Inauguração de exposição 
Átrio, 18h

Teatro em cartaz - a coleção do D. Maria II,  1853-2015
curadoria Lizá Ramalho e Artur Rebelo

# Estreia de espetáculo
Sala Garrett, 21h

O Impromptu de Versalhes
de Molière
encenação Miguel Loureiro

NOTA: Número de bilhetes limitado, disponibilizados no próprio dia, a partir das 11h, na bilheteira do D. Maria II. Limite de 2 bilhetes por pessoa, sujeito à lotação disponível. Para este dia, não se aceitam reservas de lugares.


# Danceteria Nacional
Átrio, 23h

Depois da estreia de O Impromptu de Versalhes, o átrio do D. Maria II, com o renovado Café Garrett a funcionar em pleno, transforma-se numa pista de dança onde até o busto de Garrett vai ganhar vida com os DJ's Nuno Lopes e Cpt. Luvlace.

TEATRO EM CARTAZ  

A COLEÇÃO DO D. MARIA II, 1853 - 2015


Um cartaz é um espetáculo. Pelos cartazes do D. Maria II vemos mais de um século de representações e das histórias que cada uma encerra. Nesta comemoração dos 170 anos, pedimos aos designers que atualmente desenvolvem a imagem do D. Maria II para mergulharem no arquivo e revelarem ao público como esse trabalho tem sido feito ao longo do tempo.

Nos documentos apresentados, evidenciam-se diferentes abordagens de pensar e produzir o cartaz. Das leituras desta amostra emergem diversas questões que vão desde as estratégias de gestão da imagem de identidade visual, até ao espaço de criação de que dispõe o designer.

curadoria
Lizá Ramalho e Artur Rebelo

*A exposição encerra nos dias 5, 6 e 7 de maio, 11, 23, 24 e 25 de junho e mês de agosto.
Alguns espaços da exposição podem ter acesso condicionado devido a trabalhos no Teatro. 

13 ABR 2016 - 30 JUL 2017
VÁRIOS LOCAIS | ENTRADA LIVRE*  qui - sáb, 15h - 18h



O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário da Rainha D.  Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. 

Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco atos o magriço e os doze de Inglaterra, original de Jacinto Aguiar de Loureiro. 

Mas a história do Teatro Nacional D. Maria II começa dez anos antes da sua inauguração.

Na sequência da revolução de 9 de setembro de 1836, Passos Manuel assume a direção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e político Almeida Garrett de pensar o Teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar "sem perda de tempo, um plano para a fundação e organização de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa”. 





Por esse mesmo decreto, Almeida Garrett ficou encarregue de criar a Inspeção-Geral dos Teatros e Espetáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional "em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".
 
O ambiente romântico que se vive nesta altura em toda a Europa determina a urgência em encontrar um modelo e um repertório dramatúrgicos nacionais, ou seja, o aparecimento de um teatro (e de um repertório) nacional era uma questão não só cultural como, sobretudo, política e assumida como um assunto estreitamente ligado à própria independência da nação, que saíra de tempos conturbados após as invasões francesas e as lutas liberais.

 



Entre 1836, data da criação legal do teatro, e 1846, data da sua inauguração, o já existente e decrépito Teatro da Rua dos Condes funcionou como provisório Teatro Nacional. Após muita polémica, o local escolhido para instalar o definitivo Teatro Nacional foram os escombros do palácio dos Estaús, antiga sede da Inquisição e que, também em 1836, tinha sido destruído por um incêndio. A escolha de um arquiteto italiano, Fortunato Lodi, para projetar e executar o Teatro Nacional não foi isenta de críticas e só em 1842 Almeida Garrett consegue dar início às obras.
 
Durante um largo período de tempo, o Teatro Nacional foi gerido por sociedades de artistas que, por concurso, se habilitavam à sua gestão. Após a implantação da República, passou a chamar-se Teatro Nacional de Almeida Garrett. A gestão mais duradoura foi a de Amélia Rey Colaço / Robles Monteiro, que permaneceu no teatro de 1929 a 1964, mas a mais célebre terá sido a da companhia Rosas e Brasão, entre 1881 e 1898, durante a qual foi ousada uma mudança de reportório (primeiras criações de peças de Shakespeare em Portugal).
 
Em 1964, o Teatro Nacional foi palco de um brutal incêndio que apenas poupou as paredes exteriores e a entrada do edifício. O edifício que hoje conhecemos, e que respeita o original estilo neoclássico, foi totalmente reconstruído e só em 1978 reabriu as suas portas.
 
Em março de 2004, o Teatro Nacional D. Maria II foi transformado em sociedade anónima de capitais públicos, passando a ser gerido por administração própria e sujeito à superintendência e tutela dos Ministérios das Finanças e da Cultura. Em 2007, o TNDM II foi integrado no sector empresarial do Estado.

               


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