Forte do Bom Sucesso



Em 1780, devido à perda de valor estratégico da Torre de Belém, perante os avanços operados no uso da artilharia dos navios de guerra, inicia-se a construção do Forte do Bom Sucesso, em conformidade com as técnicas modernas e sob projecto do engenheiro e general francês Vallerée (segundo o sistema do marquês de Montalembert).

Durante a ocupação francesa, em 1808, o general Junot determina que a bateria seja ligada à Torre de Belém por uma bateria corrida, chamada Bateria Nova do Bom Sucesso ou do Flanco Esquerdo. 




 Em 1870 dá-se início aos trabalhos de construção da nova bateria (com capacidade para 45 bocas de fogo, 30 nas casamatas e 15 a barbeta), tendo por base o projecto do capitão de engenharia Domingos Pinheiro Borges e sob a orientação do brigadeiro graduado Filipe Folque, seguindo em parte o sistema do general Gribauval.

A partir da primeira metade do séc. XX o Forte do Bom Sucesso começa a perder a sua importância militar, sendo construído, em 1992, no seu espaço fronteiro, o Monumento aos Combatentes do Ultramar (segundo projecto do arquitecto Guedes de Carvalho), por iniciativa da Liga dos Combatentes. 


Posteriormente foi criado o Museu do Combatente, cuja exposição permanente se faz apresentar pelos seguintes temas:
História da Aviação Militar;
O Combatente Português no século XX e a conservação das memórias;
Guerra do Ultramar – 50 anos depois.

Dentro do museu é possível aprender teoria e prática de esgrima, marcha e noções básicas de defesa pessoal.




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