GALERIAS ROMANAS DA RUA DA PRATA
OS LUGARES COM PATRIMÓNIO FORAM VISITAR AS GALERIAS ROMANAS DA RUA DA PRATA E DEIXAM-LHE AQUI ALGUMA DA SUA HISTÓRIA E FOTOS.
Trata-se de uma estrutura romana, descoberta no subsolo da baixa de Lisboa, em obras pós-terramoto.
Após diversas interpretações quanto à sua função original, avança-se hoje para a hipótese de estas terem sido um criptopórtico, ou seja, uma solução arquitcetónica criada para, em zonas com algum declive ou instabilidade geológica, criar condições que possibilitassem a construção de edifícios de grandes dimensões.
Aqui foi descoberta uma inscrição consacratória a
Esculápio, Deus da Medicina, em nome de dois sacerdotes do culto imperial e no
do Município de Olisipo, gravada numa das faces de um bloco paralelepipédico de
calcário e datada do séc. I a.C., que se encontra no Museu Nacional de Arqueologia.
No início do séc. XX, estas galerias ficaram
conhecidas como as ¿Conservas de Água da Rua da Prata¿ por serem utilizadas
pela população como cisterna.
As suas características construtivas,
tipologia e materiais associados remetem-nos para uma construção datada entre o
séc. I a.C. e o séc. I d.C., contemporânea de outros edifícios públicos da
cidade romana de Olisipo.
Abertas ao público com regularidade a partir
da década de 80 do séc. XX, são visitáveis, hoje em dia, apenas uma vez por
ano, devido à acumulação de água no interior das galerias. A bombagem dessa
água com maior frequência, para além de constituir um processo moroso, poderia
colocar em risco a conservação do edifício assente sobre esta estrutura romana,
assim como a daqueles que lhes estão anexos. O acesso ao interior é feito
através de um alçapão localizado na Rua da Conceição.
Este monumento integra a classificação do
Conjunto Baixa Pombalina (Imóvel de Interesse Público) e, mais recentemente, do
Conjunto Lisboa Pombalina (Em Vias de Classificação para Monumento Nacional).
Visitáveis uma vez por ano.
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