VISITA ÀS GALERIAS SUBTERRÂNEAS DO AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES

Durante largos anos, o Aqueduto das Águas Livres garantiu o abastecimento de água na cidade de Lisboa.




Esta fabulosa obra de engenharia hidráulica tinha origem na zona de Belas, entrando na cidade através da arcada monumental do Vale de Alcântara e terminando no Reservatório da Mãe d’Água, nas Amoreiras.





A água ao chegar a Lisboa, era conduzida aos cerca de 30 chafarizes, colocados em diversos pontos da cidade, em especial na zona ocidental, através de uma rede emissária constituída por cinco galerias, maioritariamente subterrâneas, com cerca de 12 Km de extensão. 









Uma das principais, a Galeria do Loreto está amanhã aberta ao público, sendo necessária a inscrição através do telefone 218 100 215 ou email mda@epal.pt.





Esta é uma aventura, guiada por histórias e curiosidades, efectuada através de túneis estreitos e húmidos. A visita inicia-se por baixo do lago do Jardim, na Mãe d’Água, numa cisterna octogonal desactivada e transformada em espaço de cariz cultural, e termina, de forma surpreendente, num dos mais bonitos miradouros da cidade de Lisboa, S.Pedro de Alcântara.






A Galeria do Loreto apresenta o seguinte trajecto subterrâneo:
·         Início na Casa do Registo, contígua ao Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, na Rua das Amoreiras
·         Desce no mesmo alinhamento da Rua das Amoreiras até ao Largo do Rato
·         Passagem no mesmo alinhamento da Rua da Escola Politécnica
·         Passagem no mesmo alinhamento da Rua D. Pedro V
·         Prossegue pela Rua da Misericórdia
·         Atravessa o Largo do Chiado
·         Prossegue pela Rua Paiva de Andrade
·         Termina no Largo de São Carlos
Junto ao antigo Colégio dos Nobres, actual Museu de História Natural, existia uma pia de onde saía água para a Imprensa Régia e para o Chafariz do Monte Olivete (antigo Chafariz do Arco de São Bento) e, no alinhamento com a Travessa da Mãe d’Água, existia uma pia quadrada em cantaria, denominada Pia do Penalva, onde se separavam as águas que seguiam para o Aqueduto do Século (Formosa) e para o Aqueduto da Praça da Alegria (Cotovia), cujo prolongamento abastecia um fontanário do passeio público.

Esta galeria abasteceu alguns estabelecimentos públicos onde se destaca a Imprensa Nacional, o Passeio Público, a Misericórdia, o recolhimento de S. Pedro de Alcântara, o Passeio de S. Pedro de Alcântara e o Quartel da Guarda Municipal do Carmo. 

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