Sapataria e Chapelaria LORD - Lisboa Contemporânea - LOJAS HISTÓRICAS E TRADICIONAIS DE LISBOA V
A década de 1980 foi marcada pelo
movimento pós-moderno, que se afirmou através de uma linguagem eclética e
pluralista, rompendo com a unidade programática do modernismo. Este termo
aplicado essencialmente à arquitectura e ao design, englobou também o conceito
do historicismo, rejeitado pelo movimento moderno.
A Lisboa actual ensaia novos
conceitos e propostas, ligando-se a materiais e tecnologias inovadores numa
arquitectura high tech, procurando
também formas de expressão em soluções tão radicais como o desconstrutivismo.
Vários são os factores que se
devem ter em consideração, principalmente no que respeita ao património
integrado e envolvente, desde a preservação e recuperação à integração no
espaço. Várias são também as opções formais defendidas, desde a intervenção historicista
(e que o novo imita o antigo) à opção contemporânea (em que o novo se assume
como reflexo da época da sua construção). A cidade do século XXI deve ser
aquela em que o novo coexista harmoniosamente com o antigo e em que este se
adapte naturalmente às necessidades dos seus ocupantes, sem detrimento da
autenticidade do património integrado.
Sapataria e Chapelaria Lord – Rua
Augusta, 201
Abrindo as suas portas em 1941
como chapelaria de homem, a Lord foi alargando a sua área de actividade, confeccionando
os seus próprios chapéus. Hoje são expostas várias ferramentas que comprovam a
existência da oficina de chapelaria encerrada há alguns anos.
A importância da conservação dos
interiores da Baixa Pombalina, Tiago Costa Luís, U.P. Baixa-Chiado – CML. PP.53-63.
Reabilitação Urbana, Baixa Pombalina:
bases para uma intervenção de salvaguarda, Câmara Municipal de Lisboa,
Licenciamento Urbanístico e Reabilitação Urbana, Colecção de Estudos Urbanos –
Lisboa XXI – 6, Lisboa, 2005.
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