ESPLENDORES DO ORIENTE





Em 2011 foram reabertas diversas latas de bolachas, cigarros e rebuçados, que em 1961 terão sido enviadas de Goa para Lisboa.
Dentro dessas latas encontravam-se 392 objectos de joalharia, dos séculos XVIII e XX, que estiveram fechados durante 50 anos nos cofres do banco Nacional Ultramarino e mais tarde na Caixa Geral de Depósitos.


Consultado o museu Victoria & Albert em Londres, o mesmo referiu que, apesar das estreitas ligações com a Índia, nunca teria visto nada assim.
A própria história das jóias dava um filme, a 12 de Dezembro de 1961,perante a iminente invasão das tropas indianas, o gerente do BNU, Jorge Esteves Anastácio, terá enviado de Goa para Lisboa, por navio, um espólio de mais de meia tonelada em ouro.





Em 1991, depois de restabelecidas as relações diplomáticas entre Portugal e a Índia, parte da encomenda é devolvida à procedência, o que não tinha dono, acabou por ficar.
Simbolicamente, a 12 de Dezembro de 2011, 50 anos após a expedição, as latas foram reabertas e o acervo doado ao Museu nacional de Arte Antiga.







 "Esplendores do Oriente" pode ser vista até 7 de setembro e está a ser solicitada por museus internacionais e será editado um catálogo bilingue (português e inglês).

No dia 15 de Abril pelas 18h, sob a orientação da conservadora de ourivesaria e joalharia, Luísa Penalva, vai haver uma visita comentada ao Museu Nacional de Arte Antiga sob o tema Esplendor do Oriente – Jóias de ouro da antiga Goa.

A visita de entrada livre, pelo Jardim 9 de Abril, tem início junto ao ponto de informação do Grupo de Amigos do MNAA.

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