CALÇADA PORTUGUESA COM CERTEZA



Hoje, dia 2 de Março, pelas 15,00 horas vai ser lançado o livro A Calçada Portuguesa na Vida de um Ourives do Chão – Memórias de Orlando Caetano, que ocorrerá na Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa, na Av. Dr. Francisco Luís Gomes, Quinta Conde dos Arcos, em Lisboa (38º46'19.28" N  9º06'35.27" O).
Este lançamento insere-se no âmbito da dinâmica cultural e identitária do Tejo Ibérico, que está a ser desenvolvida pela Confraria Ibérica do Tejo.
Contam com a presença do Prof. Doutor Virgílio Hipólito Correia, director do Museu Monográfico de Conímbriga, que prefaciou a obra, assim como com vereadores da Câmara Municipal de Lisboa, funcionários e calceteiros ao serviço da edilidade, público em geral e o lisboeta em particular.
Será uma honra poder contar com a sua presença.
SINOPSE:
Trata-se de um trabalho de cerca de 15 meses no qual se centra a atenção na vida de um ourives do chão, Orlando Caetano, partindo daí para relacioná-la com a calçada portuguesa e as suas origens no mosaico greco-romano. É dado relevo aos sítios onde as pedras são extraídas, assim como ao local onde os moldes da calçada de Lisboa estão guardados, no Armazém de Moldes da Câmara Municipal de Lisboa.
Visitaram Conímbriga, o Roteiro da Romanização - Condeixa, Penela e Ansião -, o Armazém de Moldes da Calçada , algumas pedreiras da serra de Aire e Candeeiros, uma empresa internacional especializada em trabalhos de calçada portuguesa, e entrevistámos vários intervenientes.
Diz-lhes a sensibilidade e o instinto que, com a calçada portuguesa, estão na presença de uma manifestação cultural genuína, que somente aqui ocorre desta forma, porque foi aqui que ela nasceu e se desenvolveu, única, identitária, e herdeira de tradições civilizacionais greco-romanas, neste canto peninsular europeu, onde em tempos se estabeleceram os Lusitanos e os Ibero-romanos.
É em Lisboa que se inicia essa nova tendência de arte urbana, que a vê nascer, a acarinha e a sabe promover, com sensibilidade e bom-uso, de tal forma que rapidamente foi imitada em outras cidades pertencentes ao império colonial português, depois no Brasil e, finalmente, um pouco em todos os continentes.


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